31 de maio de 2014

Vigilantes do Rio de Janeiro conseguem conciliação no TRT sobre a convenção coletiva 2014/2015.


28 de maio de 2014

Vigilantes do Rio de Janeiro continuam em greve.

Sem acordo com os Patrões Vigilantes continuam em greve.Foi realizado hoje no TRT, às 10:30 h, audiência de conciliação entre os sindicatos dos vigilantes e o sindicato das empresas visando acabar com o impasse que se estende por 35 dias.  Os empresários continuam irredutíveis em suas propostas não acatando a pauta de reivindicações dos vigilantes. Segundo o Presidente do SINDESP (Sindicato das Empresas e Segurança), Frederico Crim, ele não pretende descumprir o acordo feito com os Sindicatos dos Vigilantes de Niterói, de Petrópolis, de Duque de Caxias, de Itaguaí e de São João de Meriti.

    

A Desembargadora Maria das Graças Paranhos, vice - Presidente do Tribunal,  enfatizou que a proposta dos trabalhadores não é absurda, muito pelo contrário. Para a magistrada o Rio de Janeiro é uma das cidades com o custo de vida mais caro do mundo, sendo, portanto mais que justo um aumento significativo, valorizando a categoria que expõe continuamente sua vida para proteger a de terceiros, assim como o patrimônio. “Estou acompanhando a greve de vocês pela imprensa desde o início. As reivindicações são justas e a categoria está de parabéns por não ter acontecido nada de mais grave com a sociedade”, afirmou a Desembargadora.

     

Acompanhando o pensamento da Desembargadora, a representante do Ministério Público do Trabalho, Dra Débora Felix, defendeu o índice de 10% de aumento salarial e o aumento do tíquete refeição e alertou que o setor patronal deveria fazer um esforço maior para conceder estes índices, pondo assim fim à greve.

DESEMBARGADORA PROÍBE DESCONTOS DOS VIGILANTES GREVISTAS

Bem enfática nas suas palavras, a Desembargadora orientou o Sindicato patronal a não descontar e não punir os vigilantes que estão em greve. Somente a decisão do colegiado do Tribunal tem competência para autorizar o desconto. As empresas, portanto, estão impedidas de descontar os dias parados.

O Ministério Público do Trabalho já havia expedido a mesma recomendação às empresas de segurança e vigilância no dia 22 de maio através dos Procuradores Débora Felix e Fábio Goulart Villela.

             


CATEGORIA CONTINUA EM GREVE

Ontem (27/05) foi instaurado o dissídio de greve no TRT e até que seja distribuído ao relator do Tribunal e julgado pelo colegiado composto por 12 desembargadores, a categoria permanece em greve respeitando a liminar da Desembargadora Ângela Florêncio mantendo o mínimo de 1 vigilante por agência bancária e 40% da categoria trabalhando.

Como não houve conciliação, a Desembargadora abriu prazo de 48 horas para os sindicatos réus apresentarem defesa no dissídio coletivo de greve. Em seguida, o sindicato patronal terá 24 horas para se manifestar em relação à contestação, e, após isso, o Ministério Público do Trabalho (MPT) terá outras 24 horas para emitir parecer. Depois, será sorteado um desembargador relator para o processo, cujo voto será apreciado durante julgamento em data a ser definida.

      

24 de maio de 2014

Greve dos Vigilantes do Rio de Janeiro esta mais forte.

Impasse continua. Sindicato Patronal não aparece na audiência no MPT.


O Sindesp – sindicato patronal - mostrou a falta de respeito com o Ministério Público do Trabalho, com os trabalhadores vigilantes e principalmente com a sociedade carioca e fluminense, faltando à audiência no MPT.

     

No entendimento dos sindicatos em greve no Estado do RJ, o Sindicato patronal poderia ter comparecido através de representantes, uma vez que o Presidente da patronal alegou viagem para São Paulo. Ironicamente o Sindicato das Empresas alegou que o motivo da viagem do Presidente Frederico Crim foi reunião com a FEBRABAN (Federação dos Bancos), FENAVIST (Federação Nacional das Empresas de Segurança) para discutir a greve no Rio de Janeiro! 

                    
Há 30 dias na greve os vigilantes vêm se mostrado fortes na luta, resistindo a tudo e acreditando num futuro melhor. Porém a intransigência, o descaso e a falta de comprometimento com os trabalhadores da segurança privada e também com o Governo, mostra que a paralisação e a revolta dos vigilantes é justa.

                         

O Ministério Público vai recomendar ao Sindicato das Empresas que não publiquem em jornal e nem orientem as empresas a descontarem os trabalhadores pelos dias em greve e nem os puna com demissão, pois tal atitude contraria o direito constitucional de greve dos trabalhadores.

No mesmo momento em que se dava a reunião no MPT cerca de 600 vigilantes caminharam da Candelária até a  praça Cinelândia para aguardar a comissão grevista sobre o resultado da reunião. Os vigilantes decidiram continuar em greve.

FONTE: SINDVIG
           

21 de maio de 2014

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO CONVOCA AUDIÊNCIA PARA VIGILANTES DO RIO DE JANEIRO.




Ministério Publico do Trabalho agenda para o dia 22/05, 5ª feira, às 15 horas, Centro do Rio uma audiência com o Sindicato Patronal e o Sindicato dos Trabalhadores.

9 de maio de 2014

Vigilantes do Rio de Janeiro fazem protesto.

Em greve desde o dia 24 de abril, os vigilantes do Rio estiveram hoje à tarde no Aeroporto de Jacarepaguá, onde desembarcou a presidente Dilma – por volta das 15:30h – para protestar contra os baixos salários pagos à categoria e denunciar que muitas empresas de vigilância não estão pagando o adicional de periculosidade, cuja lei foi assinada pela própria presidente em dezembro de 2012 e regulamentada pelo Ministério do Trabalho um ano depois. Desde às 14h, os agentes de segurança privada aguardavam Dilma no aeroporto. Por volta das 15:30h, a presidente desceu do helicóptero e viu os cerca de 70 manifestantes exibindo cartazes e faixas. O Batalhão de Choque acompanhou a movimentação sem interferir. Dilma limitou-se a acenar para os vigilantes que em seguida fizeram uma caminhada pela Avenida Ayrton Senna, ocupando três faixas da pista, causando um grande congestionamento. A PM chegou e logo em seguida, e os trabalhadores da segurança liberaram a via pública. Ontem, o protesto foi em frente à exposição dos ursos, no calçadão do Leme.


                             Em todo o estado, 60% dos bancos estão fechados
Além dos bancos do Centro (Av.Rio Branco e Presidente Vargas) que estão sem atender os clientes por falta de vigilantes, a paralisação hoje (7/05) ocorreu também nos bancos da Barra da Tijuca. Na Zona Sul 60% dos bancos estão parados na Glória, Catete, Flamengo, Copacabana, Ipanema e Leblon. Apenas os caixas eletrônicos estão liberados para não prejudicar a população. Na Zona Oeste a adesão é próxima de 100% com bancos fechados em Bangu, Campo Grande e Santa Cruz.
.Em todo estado há 50 mil vigilantes registrados na Polícia Federal. Cerca de 60% aderiram à paralisação na segurança bancária, fechando agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco, Itaú, Santander, Safra, entre outros. Apenas os sindicatos de Niterói, Caxias, Petrópolis, São João de Meriti e Itaguaí assinaram o acordo com os patrões.

       Mais de 80% da categoria não concorda com o reajuste oferecido
De acordo com a direção do SindVigRio, não procede a informação passada à imprensa pelo sindicato patronal que 20 mil trabalhadores teriam aceitado o reajuste de 8%. Na verdade, os 5 sindicatos que assinaram o acordo não representam nem 20% da categoria em todo estado. Mais de 80% dos vigilantes não concordaram com o reajuste oferecido, retirando direitos dos trabalhadores. Os sindicatos que não aceitaram o reajuste são: Rio, Campos, Macaé, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Mesquita / Nilópolis, Belford Roxo e Volta Redonda. Só na capital, são aproximadamente 30 mil vigilantes. Ou outros 20 mil espalhados pela Baixada e interior do estado. "Como pode 20 mil ter aceitado o reajuste em algumas regiões se esse contingente é o total de vigilantes na Baixada e Interior?", questiona Fernando Bandeira, presidente da Federação Estadual dos Vigilantes.

No Norte Fluminense, os bancos de Campos, Porciúncula, Natividade, Cordeiro e etc estão fechados porque os vigilantes aderiram à greve iniciada em 24 de abril. Na Costa Verde (Angra dos Reis) os vigilantes também cruzaram os braços.

Na Região dos Lagos, a paralisação atingiu bancos de Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo. Apenas os caixas eletrônicos estão liberados pelo Comando de Greve.

A greve continua até o Sindicato Patronal receber o SindVigRio para retomar as negociações. O Sindicato reivindica 10% de reajuste salarial e R$ 20de tíquete-refeição, mais uma diária de R$ 180 para os vigilantes que vão trabalhar nos estádios durante a Copa do Mundo de Futebol.
Aos sindicatos em greve, o patronal só ofereceu 7% de reajuste e tíquete de R$ 13. Quanto à diária para grandes eventos (Copa Fifa de Futebol), ofereceram R$ 100, incluindo as despesas com alimentação e transporte.