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28 de maio de 2014

Vigilantes do Rio de Janeiro continuam em greve.

Sem acordo com os Patrões Vigilantes continuam em greve.Foi realizado hoje no TRT, às 10:30 h, audiência de conciliação entre os sindicatos dos vigilantes e o sindicato das empresas visando acabar com o impasse que se estende por 35 dias.  Os empresários continuam irredutíveis em suas propostas não acatando a pauta de reivindicações dos vigilantes. Segundo o Presidente do SINDESP (Sindicato das Empresas e Segurança), Frederico Crim, ele não pretende descumprir o acordo feito com os Sindicatos dos Vigilantes de Niterói, de Petrópolis, de Duque de Caxias, de Itaguaí e de São João de Meriti.

    

A Desembargadora Maria das Graças Paranhos, vice - Presidente do Tribunal,  enfatizou que a proposta dos trabalhadores não é absurda, muito pelo contrário. Para a magistrada o Rio de Janeiro é uma das cidades com o custo de vida mais caro do mundo, sendo, portanto mais que justo um aumento significativo, valorizando a categoria que expõe continuamente sua vida para proteger a de terceiros, assim como o patrimônio. “Estou acompanhando a greve de vocês pela imprensa desde o início. As reivindicações são justas e a categoria está de parabéns por não ter acontecido nada de mais grave com a sociedade”, afirmou a Desembargadora.

     

Acompanhando o pensamento da Desembargadora, a representante do Ministério Público do Trabalho, Dra Débora Felix, defendeu o índice de 10% de aumento salarial e o aumento do tíquete refeição e alertou que o setor patronal deveria fazer um esforço maior para conceder estes índices, pondo assim fim à greve.

DESEMBARGADORA PROÍBE DESCONTOS DOS VIGILANTES GREVISTAS

Bem enfática nas suas palavras, a Desembargadora orientou o Sindicato patronal a não descontar e não punir os vigilantes que estão em greve. Somente a decisão do colegiado do Tribunal tem competência para autorizar o desconto. As empresas, portanto, estão impedidas de descontar os dias parados.

O Ministério Público do Trabalho já havia expedido a mesma recomendação às empresas de segurança e vigilância no dia 22 de maio através dos Procuradores Débora Felix e Fábio Goulart Villela.

             


CATEGORIA CONTINUA EM GREVE

Ontem (27/05) foi instaurado o dissídio de greve no TRT e até que seja distribuído ao relator do Tribunal e julgado pelo colegiado composto por 12 desembargadores, a categoria permanece em greve respeitando a liminar da Desembargadora Ângela Florêncio mantendo o mínimo de 1 vigilante por agência bancária e 40% da categoria trabalhando.

Como não houve conciliação, a Desembargadora abriu prazo de 48 horas para os sindicatos réus apresentarem defesa no dissídio coletivo de greve. Em seguida, o sindicato patronal terá 24 horas para se manifestar em relação à contestação, e, após isso, o Ministério Público do Trabalho (MPT) terá outras 24 horas para emitir parecer. Depois, será sorteado um desembargador relator para o processo, cujo voto será apreciado durante julgamento em data a ser definida.