29 de novembro de 2013

Regulamentação da Lei 12.740/12 conheça a proposta de texto. Anexo III da NR-16.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Trata-se de proposta de texto para criação do Anexo III da Norma Regulamentadora n.º 16 (Atividades e Operações Perigosas) disponibilizada em Consulta Pública pela Portaria SIT n.º 367, de 18 de abril de 2013 para coleta de sugestões da sociedade, em conformidade com a Portaria MTE n.º 1.127, de 02 de outubro de 2003.


ANEXO III da NR-16
(Proposta de Texto)

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM EXPOSIÇÃO PERMANENTE A ROUBOS OU OUTRAS ESPÉCIES DE VIOLÊNCIA FÍSICA

1 - As atividades ou operações que impliquem em exposição dos profissionais de segurança patrimonial ou pessoal a risco acentuado e permanente a roubos ou outras espécies de violência física são consideradas perigosas.

2 - São considerados profissionais de segurança pessoal ou patrimonial os trabalhadores que atendam as seguintes condições:

a) capacitados pelos cursos de formação específica, extensão ou reciclagem, dentro do prazo de validade;

b) empregados das empresas prestadoras de atividades de segurança privada ou das empresas que possuem serviço orgânico de segurança privada, devidamente registradas e autorizadas pelo Ministério da Justiça, conforme regulamentação vigente;

c) aprovados em exames de saúde e de aptidão psicológica.

3 - As atividades ou operações de risco acentuado e permanente a roubos ou outras espécies de violência física são as constantes do quadro abaixo:

ATIVIDADES OU OPERAÇÕES
DESCRIÇÃO
Vigilância patrimonial
Preservação do patrimônio em estabelecimentos públicos ou privados e a incolumidade física de pessoas.
Segurança de eventos
Manutenção da ordem e da segurança em espaços comunais públicos ou privados, de uso comum do povo.
Segurança nos transportes coletivos
Segurança nos transportes coletivos terrestres destinada a manutenção da ordem.
Segurança de estabelecimentos prisionais
Gestão e operação interna de segurança de estabelecimentos prisionais.
Segurança ambiental e florestal
Policiamento da conservação de fauna e flora natural.
Transporte de valores
Execução do transporte de bens ou valores.
Escolta armada
Acompanhamento para a proteção de qualquer tipo de carga, de valores ou de pessoas.
Segurança pessoal
Guarda e preservação da integridade física de pessoas ou grupos.

4 - Não são consideradas atividades e operações perigosas para efeito do recebimento do adicional de periculosidade:

a) as atividades de ensino, exercidas com a finalidade de formar, qualificar, capacitar, especializar ou reciclar os profissionais de segurança patrimonial ou pessoal, realizadas em empresa ou escola de formação na área;

b) as atividades de gestão dos profissionais de segurança patrimonial ou pessoal, quando não expostos às condições perigosas;


c) as operações de telecontrole ou outros sistemas de monitoramento eletrônico de segurança, quando não expostos a condições perigosas e/ou quando não procedam revistas pessoais.

27 de novembro de 2013

Regulamentação da Lei 12.740/12 foi adiada para 02 de Dezembro de 2013.

Olá pessoal, foi adiado a regulamentação da Lei que garante adicional de 30% de risco de vida para o Vigilantes. Vamos esperar que não ocorra nada de errado, e que dia 2 de Dezembro de 2013 se concretize a nossa VITÓRIA.

Ministro do Trabalho adia novamente data de assinatura da Regulamentação
A FETRAVESP recebeu comunicado urgente da CNTV , na data de hoje, 27 de novembro de 2013, nformando sobre o adiamento da assinatura da Portaria que Regulamenta a Lei 12.740/2012 - Adicional do Risco de Vida.

Em função de compromissos com a presidenta, o Ministro do Trabalho, Manoel Dias, enviou comunicado à CNTV adiando a assinatura. Imediatamente o presidente da CNTV José Boaventura iniciou contatos com deputados para confirmar a agenda do Ministro.
Apesar do susto em achar que pudesse ser uma estratégia dos patrões, informamos que trata-se de compromissos importantes com a presidenta.

Diante disso, de acordo com o Deputado Chico Vigilante e do presidente da CNTV, José Boaventura, que está na Comissão acompanhando os trabalhos da regulamentação, confirmam que a nova data será dia 02 de dezembro de 2013, às 16 horas, no auditório do Ministério do Trabaho em Brasilía. 
Esperamos os companheiros na segunda-feira, dia 02, em Brasília para acompanhar os trabalhos.

Fonte: CNTV

26 de novembro de 2013

Regulamentação da Lei 12.740/12

Comissão começa a aprovação da regulamentação da lei 12.740

Texto está pronto para assinatura, mas ministro teve que adiar a cerimônia

A cerimônia de assinatura do Anexo III da NR 16, que trata da regulamentação do risco de vida/periculosidade dos vigilantes, foi adiada.

O comunicado do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) foi feito na manhã desta terça-feira (26), quando foi proposta uma nova data: quinta-feira (28). Logo em seguida, por volta de 11h30, por meio de outro comunicado, um cancelamento. 

O ministro do MTE, Manoel Dias, cogitou a assinatura para hoje (26) às 18h, que também não foi confirmada. Para alívio da categoria, durante a reunião da Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP) para debater propostas e homologar o texto que regulamenta a Lei 12.740/2012, houve consenso em relação ao texto. 

O presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e coordenador da bancada dos trabalhadores na Comissão Tripartite de Trabalho (GTT), José Boaventura, participou da CTPP como convidado. “A CTPP já fechou hoje a discussão sobre o nosso tema com indicação para aprovação na retomada da reunião amanhã (27)”, disse.

A reunião da CTTP é realizada em duas etapas. A primeira, o debate, foi realizada nesta terça-feira (26). As discussões sobre o tema já estão encerradas e há consenso em relação ao teor do texto de regulamentação, liberando o documento para a segunda parte, que é a deliberação. Esta será realizada amanhã (27). “Diante do cancelamento e na expectativa de um ato político construtivo por parte do MTE com a categoria, também para fechar com chave de ouro a nossa luta pelo reconhecimento do risco profissional, comunicamos este fato a todos os companheiros e sugerimos que aguardem novas informações”, explicou Boaventura.


Fonte: CNTV

22 de novembro de 2013

Regulamentação da Lei 12.740/12

É COMPANHEIROS CONSEGUIMOS...

Ministro do Trabalho promete assinatura da regulamentação para quarta-feira (27), em ato com a categoria

O Ministro do Trabalho Manoel Dias promete assinar a Portaria com o Anexo III à Norma Regulamentadora (NR) nº16. Isto significa a regulamentação da Lei 12.740/2012 e, com a publicação em seguida no Diário Oficial da União (DOU), a obrigação das empresas realizarem o pagamento imediato dos 30%, caso ainda não estejam realizando. É o caso, por exemplo, de São Paulo, Bahia, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte e Espirito Santo.
O ato de assinatura está previsto para as 14 horas no auditório do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Brasília e será aberto a todos os vigilantes. A CNTV convida os companheiros de todas as partes a comparecer e prestigiar, afinal, a conquista é resultado da luta da categoria.
A lei foi aprovada após muita mobilização. Vigilantes de todos os cantos compraram a briga e vestiram a camisa. Sindicatos e federações comprometidos com a luta fizeram campanhas primorosas (greves, marchas, atos políticos, etc.). A CNTV liderou atos no Congresso, três Marchas Nacionais e debates por todo o pais. A Câmara dos Deputados concluiu a votação do PL 1033 em novembro do ano passado e a Presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.740/2012 em dezembro.
Desde agosto deste ano o texto da regulamentação foi tratado e negociado por um Grupo de Trabalho Tripartite (GTT) - com a participação de representantes dos trabalhadores, governo e patrões - indicado pelo Ministro do Trabalho, como manda a lei. Os cinco representantes dos trabalhadores (José Boaventura – CUT-CNTV, Adriano Linhares, UGT-CNTV, Pedro Araujo – Força Sindical- Fetravesp, Fernando Bandeira – Nova Central – Fed. RJ e Ademir Wiederkehr – Contraf-CUT) enfrentaram uma tentativa dos patrões de “prorrogar o jogo”. Apesar disso, a bancada dos trabalhadores derrotou as propostas contrárias à categoria, como excluir vigilantes desarmados, parcelar os 30%, condicionar o reconhecimento da periculosidade à realização de pericia técnica, etc. O texto arrancado inclui vigilantes armados e desarmados, não prevê necessidade de perícia e manda pagar os 30% inteiro imediatamente, além de não excluir ninguém que de fato seja profissional de segurança patrimonial e pessoal.
Para a CNTV, entidades de luta e para a própria categoria a lei já vale desde dezembro do ano passado. Com as mobilizações sugeridas pela Confederação desde a publicação da Lei, cerca de 20 estados arrancaram os 30% já nas Convenções Coletivas. A regulamentação só sacramenta e conclui a fase normativa da lei. Agora não tem mais “choro nem vela”. Os patrões têm de pagar.
“O acréscimo no salário com certeza não é o principal nesta lei. Os vigilantes reconhecem que com a lei a sua profissão fica mais valorizada, além de facilitar a aposentadoria especial, entre outros significados”, defendeu Boaventura. “Dia 27, portanto, estaremos lá no MTE para fazer, vivos, a nossa história, a nossa hora. Participe!”, convocou.
Veja a Circular oficial de convocação para a cerimônia de assinatura.
Fonte: CNTV

17 de novembro de 2013

Fique atento ao seu FGTS.

Saiba mais
O que é
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado pelo Governo Federal com o objetivo de proteger o trabalhador demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato de trabalho.
No início de cada mês, as empresas depositam, em contas abertas na CAIXA em nome dos seus empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário.
O FGTS é constituído pelo total desses depósitos mensais e os valores pertencem exclusivamente aos empregados que, em algumas situações, podem dispor do total depositado em seus nomes.
Com vigência desde 1967, o FGTS é regido por normas e diretrizes estabelecidas pelo Conselho Curador do FGTS, composto por representantes do governo, dos trabalhadores e dos empregadores.
O percentual de 8% do FGTS não é recolhido somente sobre o valor do salário recebido pelo empregado. Incide também sobre o valor das horas extras, adicionais de periculosidade e insalubridade, trabalho noturno, 13º salário, valor das férias e sobre o valor do aviso prévio trabalhado ou indenizado.
·        Formar um Fundo de Indenizações Trabalhistas;
·        Oferecer ao trabalhador a possibilidade de formar um patrimônio em troca da estabilidade no emprego;
·        Proporcionar ao trabalhador aumento de sua renda real, pela possibilidade de acesso à casa própria;
·        Formar Fundo de Recursos para o financiamento de programas de habitação popular, saneamento básico e infra-estrutura urbana.
O FGTS tem arrecadação mensal perto de R$ X milhões. Todos os meses, realiza aproximadamente X mil pagamentos aos trabalhadores, o que corresponde a cerca de R$ X milhões injetados na economia.
A quem se destina
A todos os trabalhadores regidos pela CLT desde 5/10/88. Antes dessa data, o direito ao FGTS era opcional. Também têm direito ao FGTS os trabalhadores rurais, os temporários, os avulsos, os safreiros e os atletas profissionais (jogadores de futebol, por exemplo).
O diretor não-empregado poderá ser equiparado aos demais trabalhadores sujeitos ao regime do FGTS.
É facultado ao empregador doméstico recolher ou não o FGTS ao seu empregado. A opção pelo recolhimento estabelece a sua obrigatoriedade enquanto durar o vínculo empregatício.
Quem tem direito a sacar os recursos
Pode sacar os recursos do FGTS o trabalhador que se enquadrar em uma das seguintes situações:
A.      Demissão sem justa causa;
B.      Término do contrato por prazo determinado;
C.     Aposentadoria;
D.     Necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastre natural causado por chuvas ou inundações que tenham atingido a área de residência do trabalhador, quando a situação de emergência ou o estado de calamidade pública forem assim reconhecidos, por meio de portaria do Governo Federal;
E.      Suspensão do Trabalho Avulso;
F.      Falecimento do trabalhador;
G.     Ter o titular da conta vinculada idade igual ou superior a 70 anos;
H.     Quando o trabalhador (ou seu dependente) for portador do vírus HIV;
I.        Quando o trabalhador (ou seu dependente) for acometido de neoplasia maligna (câncer);
J.      Quando o trabalhador (ou seu dependente) estiver em estágio terminal, em razão de doença grave, e possuir conta cujo saldo seja decorrente do complemento dos planos econômicos, quando formalizada a adesão até 30/12/2003;
K.      Permanência da conta sem depósito por 3 anos ininterruptos, para os contratos rescindidos até 13/7/90 e, para os demais, a permanência do trabalhador por igual período fora do regime do FGTS;
L.      Rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior;
M.     Rescisão do contrato por extinção total ou parcial da empresa;
N.     Decretação de nulidade do contrato de trabalho nas hipóteses previstas no art. 37 § 2º, da Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário, ocorrida após 28/7/2001
O.     Rescisão do contrato por falecimento do empregador individual.

Vigilante baleado no braço por assaltantes vai receber indenização por danos morais.

A Dumilho S. A. Indústria e Comércio foi responsabilizada subsidiariamente pelo pagamento de indenização por dano moral a um vigilante terceirizado, que foi baleado no braço por assaltantes dentro da empresa. Ele era empregado da Protection Sistemas de Vigilância Ltda. A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho não admitiu (não conheceu) o recurso da Dumilho, ficando mantida, assim, a decisão condenatória.
Apesar de intervenção cirúrgica, com a colocação de placas de platina, o vigilante teve perda parcial definitiva da capacidade laborativa e ficou incapacitado para o exercício da sua função. A indenização, fixada em cerca de R$ 10 mil, correspondente a última remuneração recebida pelo empregado, foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (ES).
Segundo o ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, relator, a regra geral no ordenamento jurídico brasileiro é a aplicação da responsabilidade subjetiva nos casos de reparação civil por acidente de trabalho, quando deve ser provada a culpa patronal. No entanto, há situações que a culpa decorre da própria atividade de risco desenvolvida pela empresa, como no caso. É a responsabilidade objetiva estabelecida no art. 927, parágrafo único, do Código Civil de 2002.  
Na avaliação do relator, os "vigilantes enfrentam, cotidianamente, grandes riscos com as deficiências da segurança pública brasileira". O risco de assaltos no país é constante e qualquer um pode ser assaltado, afirmou, mas em razão da sua atividade, o vigilante tem maior probabilidade de se submeter a tais ocorrências, independentemente de cuidados e utilização de equipamentos de segurança exigidos pelo Ministério da Justiça, porque o "perigo é notório e constante".
Assim, manifestando que são alarmantes os dados estatísticos que registram os inúmeros casos de assaltos aos vigilantes, o relator afirmou que essa função deve mesmo ser enquadrada como atividade de risco, como decidiu o Tribunal Regional.
A decisão foi por unanimidade.
Fonte: TST


16 de novembro de 2013

Seu Sindicato te ajuda??

Contribuição Assistencial, saiba como cancelar.

Contribuição assistencial só pode ser cobrada de empregado sindicalizado

O Art. 545, da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, estabelece que os empregadores só poderão descontar as contribuições devidas ao  sindicatos, da folha de pagamento dos empregados, se estiverem por estes autorizados.

Copiar o modelo da carta de Oposição abaixo escrita a punho em duas vias e enviar uma para o RH da Empresa e a outra ao Sindicato por carta registrada.
           

CARTA DE OPOSIÇÃO

                                    ......................, ...... de .............. de ......... .

Sindicato:...................

At.: Diretoria


Contribuição Assistencial de 2013.


Eu, .............................................., portador (a) da CTPS nº ............ Série nº........../......, admitido em ................., na empresa  ..............................................., situada na ...................................................., nº. ......... – ................/........, inscrita no CNPJ sob o n° ...................................................., contratado para o cargo de .................................., manifesto oposição ao desconto em folha de pagamento a título de Contribuição Assistencial em favor desta Entidade.

Atenciosamente,


Veja a relação dos Sindicatos abaixo:

13 de novembro de 2013

Carga milionária é roubada no Anel Viário em Campinas (SP)

QUADRILHA FURTOU CAMINHÃO QUE TRANSPORTAVA PRODUTOS ELETRÔNICOS SOB ESCOLTA

Uma carga milionária de aparelhos eletrônicos foi roubada na manhã desta terça-feira, 5, por uma quadrilha fortemente armada no Anel Viário Magalhães Teixeira, em Campinas.
Os assaltantes encapuzados renderam os vigilantes da escolta armada do caminhão que transportava a mercadoria. 
Os vigilantes foram colocados no porta-malas de um carro enquanto 
outro grupo de assaltantes rendeu o motorista do caminhão que parou cerca 500 metros à frente. Os criminosos colocaram os aparelhos em um furgão e fugiram.
O crime aconteceu por volta das 6h próximo ao km 12 do anel viário.
De acordo com a polícia, os seguranças foram libertados no Parque Jambeiro. O caminhão foi abandonado próximo ao acesso a Rodovia Anhanguera.
A mercadoria total está avaliada em R$ 1,4 milhão. Cerca de 40% dos produtos foram levados.
Fonte: Portal de Paulínia

4 de novembro de 2013

Campanha salarial 2013/2014 dos Vigilantes de SP



Pauta de reivindicações
da campanha salarialserá entregue aos patrões

Nossa data-base é 1º de janeiro.
Portanto, estamos nos aproximando
da época de negociação
salarial com o setor patronal.
O primeiro passo da campanha,
sempre, é a entrega da pauta de
reivindicações da categoria.
Nossa campanha será unificada
e conduzida pela Federação dos
Vigilantes, que reúne Sindicato de
todo o Estado. Veja quais são as
reivindicações:
Salário e Piso - Reajuste pelo
INPC (Índice Nacional de Preços
ao Consumidor) do período. Mais
5% de aumento real;
Cesta básica (suplementar
alimentar) - Queremos no valor
mínimo de R$ 240,00;
Vale-refeição (por dia trabalhado)
- Está defasado, valendo
hoje R$ 10,74. Queremos tíquete
de R$ 21,00 por dia trabalhado.


Ataque a bancos aumenta 17,7% no primeiro semestre de 2013

Pesquisa mostra 1.484 ataques a bancos
Pesquisa mostra 1.484 ataques a bancos em todo país no primeiro semestre de 2013
 
Os ataques a bancos alcançaram 1.484 ocorrências em todo país no primeiro semestre de 2013, uma média assustadora de 8,24 por dia, o que representa um crescimento de 17,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Desses casos, 431 foram assaltos (inclusive com sequestro de bancários e vigilantes), consumados ou não, e 1.053 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos. No primeiro semestre de 2012, foram registrados 1.261 ataques, sendo 377 assaltos e 884 arrombamentos.
Clique aqui para acessar a íntegra da pesquisa nacional.
Os dados são da 5ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com apoio técnico do Dieese, a partir de notícias da imprensa, estatísticas de Secretarias de Segurança Pública (SSP) e informações de sindicatos e federações de vigilantes e bancários.
O levantamento foi coordenado pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, com o apoio do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, da Federação dos Vigilantes do Paraná e da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR). O número de casos certamente foi ainda maior devido à dificuldade de levantar informações em alguns estados e pelo fato de que muitas ocorrências não são divulgadas pela imprensa.
A pesquisa foi lançada nesta quinta-feira (22), durante entrevista coletiva, em São Paulo. Os números também superam os dados do segundo semestre de 2012, quando foram verificados 1.269 ataques, dos quais 390 assaltos e 879 arrombamentos.
São Paulo é o estado que mais uma vez lidera o ranking, com 334 ataques. Em segundo lugar aparece de novo Minas Gerais, com 170, em terceiro o Paraná, com 118, em quarto a Bahia, com 117, e em quinto a Paraíba, com 95.
A região Sudeste segue com o maior número de ataques (550), seguida do Nordeste (524), Sul (258), Centro-Oeste (123) e Norte (29).
Bancários e vigilantes cobram providências do ministro da Justiça
A CNTV e a Contraf-CUT encaminharam cópia da pesquisa para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, solicitando uma audiência para discutir os ataques a bancos e as medidas para proteger a vida das pessoas. Também foi enviada a pesquisa nacional de mortes em assaltos envolvendo bancos, lançada pelas duas entidades sindicais em julho, apontando a ocorrência de 30 assassinatos em todo país no 1º semestre deste ano.
“Vamos cobrar providências do ministro para combater as mortes e os ataques a bancos, que ocorrem por descaso dos bancos, uma vez de que eles preferem fazer a gestão do lucro em detrimento da proteção da vida de trabalhadores e clientes”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.
“Vamos exigir também a responsabilização civil e criminal dos executivos dos bancos e das empresas de segurança que são responsáveis pela insegurança nas agências e postos de atendimento, pois essa situação de morte e assaltos não ser banalizada, mas precisa ser enfrentada com ações concretas que coloquem a vida das pessoas em primeiro lugar”, reforça o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.
Bancos não priorizam a segurança de trabalhadores e clientes
"Essa pesquisa é fruto de mais uma parceria das entidades sindicais dos vigilantes e bancários, a fim de oferecer dados concretos sobre a violência nos bancos, que tanto assusta os trabalhadores e a população, e buscar soluções para proteger a vida das pessoas”, salienta Boaventura
“Esses dados são muito importantes para o debate com os bancos, as empresas de segurança e a sociedade, bem como para a construção com avanços do projeto de lei de estatuto de segurança privada, que se encontra em elaboração no Ministério da Justiça, para atualizar a lei federal nº 7.102/83", destaca.
"Trata-se de mais um retrato muito preocupante da insegurança nos bancos, o que reforça a necessidade de medidas preventivas contra assaltos e sequestros, pois esses ataques deixaram um rastro de mortes, feridos e traumatizados”, aponta Carlos Cordeiro.
“Esperamos que esses dados mostrem aos bancos a importância de apresentar propostas de segurança na mesa de negociações da Campanha Nacional dos Bancários, pois até agora eles só rejeitaram as reivindicações da categoria”, completa o dirigente da Contraf-CUT.
“O aumento de ataques a bancos, principalmente arrombamentos, no primeiro semestre deste ano tem a ver com a onda de explosões de caixas eletrônicos, muitos instalados em locais inseguros e desprovidos de equipamentos de segurança”, explica o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba, João Soares. “O Exército precisa melhorar a fiscalização e o controle de transporte, armazenagem e comércio de dinamite”, defende.
“Os bancos não podem continuar tratando os arrombamentos como problema de segurança pública, uma vez que acontecem por causa das instalações vulneráveis de seus estabelecimentos e provocam uma sensação de medo e insegurança em trabalhadores e clientes”, alerta o diretor da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
Escassez de investimentos dos bancos

Conforme estudo feito pelo Dieese, com base nos balanços publicados do primeiro semestre de 2013, os seis maiores bancos lucraram R$ 29,6 bilhões e aplicaram R$ 1,6 bilhão em despesas com segurança e vigilância, o que representa uma média de 5,4% na comparação entre os lucros e os gastos com segurança.

"Essa dado revela tecnicamente o truque da segurança. Os bancos dizem que estão preocupados com a segurança e até com a proteção da vida das pessoas, mas gastam muito pouco diante de seus lucros gigantescos", salienta o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Otávio Dias.
"Está na hora de os bancos deixarem de olhar as despesas de segurança e vigilância como custos, mas sim como investimentos. A proteção da vida das pessoas não pode ficar no discurso, mas precisa ser concretizada com ações efetivas, pois é o patrimônio mais valioso que existe na face da terra", ressalta Boaventura.

"Os estabelecimentos não podem continuar vulneráveis, expondo ao risco a vida de trabalhadores e clientes, pois os assaltantes não poupam ninguém e estão cada vez mais ousados, aparelhados e explosivos para atingir os seus objetivos", enfatiza Cordeiro.

Número de assaltos é 2,6 vezes maior que estatística da Febraban
O número de assaltos da pesquisa é 2,6 vezes maior que a estatística nacional de assaltos da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Enquanto a pesquisa da CNTV e Contraf-CUT aponta 431 ocorrências no primeiro semestre deste ano, a Febraban apurou 163 no mesmo período, uma diferença de 268 casos.
“A Febraban deveria refazer as contas, pois é uma enorme diferença. Pode ser que existam agências e postos que não providenciaram a emissão do Boletim de Ocorrência na polícia, apesar da obrigatoriedade prevista na cláusula 31ª da convenção coletiva dos bancários”, alerta o presidente da Fetec-CUT/PR, Elias Jordão. “Nós reivindicamos novamente nesta Campanha Nacional que uma cópia do BO seja enviada para a Cipa, o sindicato local e a Contraf-CUT”, defende, a fim de acompanhar o registro dos ataques.”
"Lamentamos que a Febraban não divulgue estatística dos arrombamentos. Esses crimes revelam que as instalações dos estabelecimentos são vulneráveis e geram medo e insegurança, sendo que várias vezes acabam em tiroteios e até mortes de policiais e transeuntes”, destaca Boaventura.
30 mortes em assaltos envolvendo bancos no 1º semestre
Outro diagnóstico da violência nos bancos é a pesquisa nacional sobre mortes em assaltos envolvendo bancos, elaborada pela Contraf-CUT e CNTV a partir de notícias da imprensa, com apoio técnico do Dieese.
No primeiro semestre de 2013, o levantamento apurou a ocorrência de 30 assassinatos, média de cinco vítimas fatais por mês, um aumento de 11,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 27 mortes.
São Paulo (14), Rio (5), Bahia (3) e Rio Grande do Sul (3) foram os estados com o maior número de casos. A principal ocorrência (60%) foi novamente o crime de "saidinha de banco", que provocou 18 mortes. Já os clientes foram outra vez a maioria das vítimas (21), seguido dos vigilantes (4). Um gerente do Banco do Brasil foi morto no Piauí.